A PALAVRA

Como os Arcanos do Céu estão presentes na PALAVRA, em cada versículo.

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Da Escritura Santa ou

Da Palavra do Senhor

 

KEMPTON, PENNSYLVANIA


traduzida para Português por Google com ajuda de Andy

para Reunião dos ministros e estudantes da Doutrina Celeste

Curitiba, Novembro 2019

 

Uma Revisão da Palavra para a Nova Igreja.


A letra da Palavra foi escrita em acomodação à mente natural do homem deste mundo, e nesta revisão procuramos encontrar essa acomodação na própria Palavra. Cada palavra é como uma pedra preciosa dada a nós pelo Senhor; cada frase e verso são como uma jóia. Elas são lindamente arranjados para refletir e transmitir a luz do céu por dentro; e quanto mais uma tradução reflete esse arranjo e beleza, mais a glória do Senhor pode ser vista.


Existem aspectos da Sagrada Escritura que não podem ser verdadeiramente traduzidos para o que chamamos de português padrão, mas uma tradução fiel ao texto original à luz da Doutrina Celeste pode transmitir ao leitor de português o que o Senhor revelou ao homem. É com essa esperança que oferecemos esta revisão atual da Sagrada Escritura.

 


Introdução

 

Que deve ser uma tradução da Nova Igreja

 

“O estilo da Palavra é o próprio estilo Divino, com o qual o estilo de todos os outros não pode ser comparado por mais sublime e excelente que pareça, porque é como a escuridão em relação a uma lâmpada. O estilo da Palavra é tal que a santidade está em cada sentido e em cada vocábulo, até mesmo em algumas das próprias letras ali. Assim é que a Palavra conjunta o homem ao Senhor e abre o céu. Há duas coisas que procedem do Senhor: o Divino Amor e a Divina Sabedoria, ou, o que é o mesmo, o Divino Bem e o Divino Vero, pois o Divino Bem pertence ao Divino Amor mesmo e o Divino Vero pertence à Divina Sabedoria mesma. Em sua essência, a Palavra é um e outro; e como ela conjunta o homem ao Senhor e abre o céu, como foi dito, por isso a Palavra enche o homem do bem do amor e dos veros da sabedoria quando ele a lê pelo Senhor e não por si somente; a sua vontade é cheia do bem do amor e o seu entendimento é cheio dos veros da sabedoria. Daí há para o homem a vida pela Palavra.” (DES 3)

Para fazer uma tradução das Escrituras para “Nova Igreja”, é necessário primeiro estabelecer quais são os objetivos do sentido da letra. Pois nenhuma tradução é perfeita. Toda tradução preserva algumas coisas do original e perde outras. Para estabelecer prioridades quanto ao que tentar preservar, é preciso olhar para a Doutrina Celeste. Como vemos na passagem acima, a Palavra foi dada para conjuntar o homem ao Senhor, para abrir o céu, para encher o homem com o bem do amor e as verdades da sabedoria e, assim, dar-lhe vida.

O sentido da letra pode servir a essas funções porque as coisas espirituais e celestes da Palavra estão nela e são fundamentadas nela por meio de correspondências. (SS 8) A conclusão disto, simples e óbvia, mas profunda, é que uma tradução da Palavra na Nova Igreja deve se esforçar para preservar a base correspondente do sentido da letra. Por exemplo, é essencial preservar os números mencionados nas Escrituras (por exemplo, não alterar “sessenta estádios” para “sete milhas”), porque os números têm correspondências. Ou, novamente, é crucial preservar imagens que invoquem partes do corpo humano (por exemplo, não mudar “coração” para “o meio”). Mais será dito sobre isso abaixo.

Existem diferentes padrões pelos quais se pode julgar a “precisão” de uma tradução. O padrão ao qual estamos tentando aderir se reflete em uma declaração que o próprio Swedenborg fez, enquanto trabalhava na primeira explicação da Palavra, o Adversaria, sobre o motivo pelo qual ele preferia Schmidius a outras traduções para o latim:

“Os próprios tradutores ... pouco estudaram a tradução das palavras exatas do texto da fonte, como fez Schmidius, mas, no caso de muitos, eles estudaram meramente elegâncias da língua. Portanto, as próprias palavras foram alteradas [por palavras] que envolvem mera história. Assim, eles retiram completamente a luz que reside unicamente no sentido que evoluiu das palavras exatas.” (Adversaria 2073)

Como Swedenborg sugere aqui, a única maneira de fazer uma tradução pela qual a luz do sentido espiritual possa brilhar é traduzir, tanto quanto possível, palavra por palavra. As imagens, as expressões idiomáticas, as coisas particulares do hebraico e do grego precisam ser preservadas, pois é somente através dessas coisas que os benefícios espirituais da Palavra podem ser transmitidos por correspondência.

Além disso, para ficar claro, esta revisão é baseada no hebraico original do Antigo Testamento e no grego do Novo Testamento, não nas traduções para o latim encontradas na Doutrina Celeste. Alguém poderia argumentar, e alguns tradutores da Nova Igreja têm argumentado, que a tradução da Doutrina Celeste deve ser tomada como definitiva. Nossa posição, definida pela primeira vez por Louis Tafel há mais de cem anos, é que quando o latim da Doutrina Celeste diverge claramente do original hebraico ou grego, não é mais “corrigido” o original do que o Novo Testamento grego “corrigindo” o hebraico quando suas citações do Antigo Testamento não concordam com o texto hebraico. Pelo contrário, está dando uma perspectiva mais interior sobre o significado do texto. Dito isto, a Doutrina Celeste frequentemente fornece orientações sobre como o hebraico ou o grego devem ser traduzidos, como quando identifica textos ambíguos e nos diz qual alternativa incorpora o sentido espiritual (por exemplo, AC 2559).

Nosso alvo, portanto, é traduzir o hebraico e o grego à luz da Doutrina Celeste.

Esta revisão é baseada, tanto quanto possível, nas traduções existentes da Nova Igreja. Os nomes de dois dos tradutores são mencionados várias vezes neste livreto. John Clowes e Louis Tafel forneceram uma grande pesquisa sobre o que os Escritos dizem sobre tradução, além de aplicar esses estudos às suas traduções. As traduções usadas como base estão listados no apêndice.

 

Nossas Prioridades

 

“Todas as respostas do céu se fizeram e se façam pelas coisas tais que há no sentido da letra; por isso, o Urim e Thummim no éfode de Aarão, que eram as suas últimas vestes, representavam o sentido da letra; ... por isso sob eles eram dadas as respostas a Moisés e a Aarão.” (De Verbo 20:3)  Pelo Urim e Thummim, o esplendor do Divino Vero oriundo do Divino Bem nos últimos, porque ‘Urim’ é a chama brilhando e ‘Thumim’ é ‘esplendor’ na língua angélica e ‘integridade’ na língua hebraica.”  (DES 44:3)

E lemos sobre a necessidade da Palavra na Igreja: “Que a Igreja seja conforme a sua Doutrina e que a Doutrina seja tirada da Palavra, isso é sabido; todavia, o que instaura a Igreja, não é a Doutrina, mas a integridade e a pureza da Doutrina; por consequência, o entendimento da Palavra.”  (TCR 245)

Quando reunimos esses dois ensinamentos, vemos que o Urim e o Thummim - o fogo brilhante e o brilho do bem e da verdade genuínos - brilharem através da letra, para que as respostas nos cheguem do céu na Palavra, devemos ter pureza e integridade em nossa Doutrina e ensino da Palavra, e em nossa tradução da Palavra. A palavra pureza em português vem da palavra grega para fogo, e a palavra hebraica ‘urim’ significa fogo brilhante. O fogo diz respeito à pureza, pois o fogo purifica o ouro e a prata, removendo a escória e deixando puro o metal precioso. Integridade é o significado da palavra hebraica thummim, que é totalidade e completude. A integridade se relaciona com o brilho, como todas as facetas de uma pedra preciosa, refletindo a luz da verdade.

Assim, uma tradução que tenha integridade e pureza, toda a verdade e nada mais que a verdade, pode transmitir e refletir o calor e a luz do céu para o leitor em sua plenitude, santidade e poder, como o urim e o thummim do peitoral de Aaron. Para tentar fazer isso da melhor maneira possível, estabelecemos as seguintes prioridades:

Primeiro: Fidelidade ao idioma original da letra da Palavra, mantendo a tradução o mais consistentemente possível, à luz do sentido interno e da tradução latina encontrada na Doutrina Celeste.

Segundo: Manter o português em um estilo reverente que reflita a plenitude, santidade e poder da letra da Palavra; enquanto, ao mesmo tempo, se esforçar para clareza de sentido e estilo e gramática adequados, para que sirva de base, continente e sustentáculo  ao sentido espiritual interno.

Ao apresentar esta revisão da Palavra da Nova Igreja, estamos bem conscientes de suas limitações, imperfeições e necessidade de melhorias. Mas acreditamos que agora é uma tradução melhor para a Nova Igreja do que outras que estão disponíveis.

Duzentos anos atrás, o Rev. John Clowes iniciou esse esforço de tradução, mas não conseguiu concluí-lo. Não queremos que duzentos anos se passem antes que uma tradução da Nova Igreja esteja disponível.

É nossa esperança que aqueles que leem esta revisão nos forneçam comentários e sugestões para que, quando publicarmos uma tradução mais definitiva em alguns anos, tenhamos o benefício dessas ideias.  

 

O casamento do bem e da verdade

 

“Que a Palavra seja santo e santíssimo em seus interiores, é o que se vê claramente, em que em cada uma das coisas da Palavra há o casamento celeste, a saber, o casamento do bem e do vero, assim o Céu; e que, no sentido intimo, há em cada coisa o casamento do Divino Humano do Senhor com o Seu Reino e com a Igreja; e que, mesmo no Sentido supremo, há a união do Divino Mesmo e do Divino Humano no Senhor. Esses arcanos santíssimo estão em cada coisa da Palavra, o que é um indicio manifesto que a Palavra desceu do Divino. Que assim seja, pode-se vê-lo em que quando se fala do bem, também se fala do vero; e que, quando se fala do Interno, também se fala do Externo. Há mesmo palavras que constantemente significam o bem, e palavras que constantemente significam o vero; e si elas não os significam, a verdade que elas se aplicam a eles ou os envolvem. Conforme a aplicação e a significação dessas palavras, é evidente que em cada coisa, como se disse, há o casamento do bem e do vero, isto é, o casamento celeste, e no sentido intimo e supremo o Casamento Divino que está no Senhor, assim o Senhor Mesmo”. (AC 6343:2)

 

Expressões Duplas

 

Encontramos que a maioria dos exemplos do casamento do bem e da verdade na Palavra é onde duas palavras ou frases diferentes são usadas para expressar o mesmo significado básico. Isto ocorre especialmente nos Salmos e no livro de Isaías. Por exemplo:

“Em Isaias: ‘Os que esperam em Jehovah serão renovados em força, subirão com uma asa forte como as águias, correrão e não se cansarão, andarão e não se fatigarão’. XL. 31; - ser renovado em força, é crescer quanto a querer o bem; subir com uma asa forte como as águias é crescer quanto a compreender o vero, assim quanto ao racional; o casamento é exposto aqui, como em outras passagens, para dar as expressões, das quais uma envolve o bem que pertence á vontade, e a outra o vero que pertence ao entendimento; o mesmo se dá com o correr sem se cansar, e andar sem se fatigar.”  (AC 3901)

Existem muitos outros ensinamentos na Doutrina Celeste que falam desse casamento entre o bem e a verdade na letra da Palavra, e como certas palavras se referem ao bem e outras à verdade, e algumas a ambas juntas. Isto aparece como um dos aspectos mais importantes do estilo das Sagradas Escrituras, pois a santidade ocorre quando o bem e a verdade se conjunta em um casamento e encontra expressão numa forma natural. Expressões como “nação e povo”, “alegria e contentamento”, e “justiça e julgamento” são exemplos de palavras usadas juntas para representar este casamento. (DES 84) Embora isso seja muito mais aparente no Antigo Testamento, também o encontramos no Novo Testamento. Pois um testamento é uma aliança, e uma aliança é uma conjunção e um casamento, do que é bom com o que é verdadeiro. Esse testamento ou aliança é especialmente evidente na Santa Ceia, com respeito ao Divino Bem e Verdade do Senhor, representado por Seu corpo e sangue, e pelo pão e pelo vinho. Mas essa aliança é encontrada em toda a Palavra em ambos os Testamentos. Esperamos que esta tradução transmita essa aliança ao leitor.

Clowes frequentemente comentava sobre esse casamento celeste em suas anotações sobre tradução. Por exemplo, em sua nota sobre “luto, choro e muita lamentação”, em Mateus 2:18, ele escreve: “Essa é uma dessas passagens, entre muitas outras de um tipo semelhante, que demonstram a Divindade e a espiritualidade da Palavra, provando que ele contém um sentido espiritual distinto do da letra e também para ser escrito com vista ao casamento celeste do bem e da verdade. Pois, se esse não fosse o caso, os três termos, luto, choro e lamentação, devem ser encarados apenas como repetições e como não tendo utilidade senão aumentar o sentido da letra, que é um modo de expressão totalmente indigno da letra do Autor Divino.”  Portanto, prestamos muita atenção à consistência da tradução de cada palavra nesta revisão, para que a distinção e o casamento do bem e da verdade sejam trazidos para essa tradução o máximo possível. (DES 81) Pois quando duas palavras diferentes são usadas com significado semelhante, somos ensinados: “Isso não é meramente uma repetição para enfatizar o assunto”, mas é representativo do casamento celeste dentro da Palavra. (AC 9314; ver também AC 683, AC 9661)

 

Repetições

 

Repetições abundam na letra da Palavra. Elas podem parecer redundantes para o ouvido em português. Mas somos ensinados que: “Quem não sabe que na Palavra os vocábulos são significativos das coisas espirituais e celestes, e que algumas se dizem do bem, e algumas outras do vero, não pensa outra coisa senão que são expressões somente empregadas para preencher, e que, assim, em si mesmas elas são inúteis; daí vem que os que pensam pouco favoravelmente a respeito da Palavra classificam também essas repetições entre os assuntos de desprezo, ao passo que elas encerram os Divinos mesmos, a saber, o casamento celeste que é o próprio céu, e o Casamento Divino que é o Senhor Mesmo.”(AC 6343: 4)

Uma palavra é repetida para mostrar uma relação tanto com o entendimento quanto com a vontade. Por isso encontramos não apenas a repetição de palavras, mas também histórias inteiras. Por exemplo, a história da criação é contada em Gênesis 1 e, novamente, de uma maneira diferente em Gênesis 2. Também na história do dilúvio, encontramos dois relatos diferentes dos animais entrando na arca (Gênesis 6 e 7).

Mas essa repetição não está apenas nas histórias, mas também nas palavras. É especialmente comum no hebraico encontrar a mesma palavra repetida logo após a outra: por exemplo, o que algumas vezes é traduzido como “a todas as gerações” (Salmo 85:5, e 102:24) é realmente no hebraico “a geração em geração”. E, ainda mais comum, encontrarmos o verbo e o objeto com quase a mesma palavra. Em vez de “ele ofereceu um sacrifício”, o hebraico tem “ele sacrificou um sacrifício”. Também encontramos outras expressões como sonhar um sonho. E mesmo no Novo Testamento, encontramos frases como “Não entesourar tesouros na terra”, ou concernente aos pastores, que “eles temiam um grande temor”. Tentamos, sempre que possível, mostrar essa repetição, porque também é uma expressão do casamento do bem e da verdade. (Veja acima, AC 6343: 4)

Mas, talvez, o exemplo mais comum de repetição de palavras na letra da Palavra esteja exemplificado na frase “Morrendo, morrerás”. 

Aqui, o hebraico usa o mesmo verbo duas vezes, adicionando uma forma infinitiva para fortalecer o verbo. A maioria das traduções para o inglês traduz a duplicação do verbo simplesmente como intensificá-lo, como “certamente morrerás” (Gen 2:17). Mas isso perde a repetição hebraica, que é preservada na Doutrina Celeste. Essa repetição em hebraico é mantida mesmo quando citada no grego do Novo Testamento. E assim lemos que “quem ao pai ou a mãe maldisser, de morte morrerá” (Marcos 7:10 citando Êx 20:12). E, em Mateus, o Senhor citou Isaías, dizendo: “De ouvido ouvireis, e não entendereis; e vendo, vereis, e não enxergareis” (Mateus 13:14, Isaías 6: 9, 10). Desde que a Doutrina Celeste como sempre mantém essa repetição no latim, escolhemos na revisão de Kempton seguir as palavras do Senhor, tanto em seu primeiro advento quanto em seu segundo. Percebemos que isso pode inicialmente ser difícil para os ouvidos portugueses, mas gradualmente, com o uso, o poder e a plenitude dessa forma de expressão serão sentidos e apreciados.

 

Consistência na Tradução

 

Somos ensinados na obra, a Divina Providência, “Que a forma faça mais perfeitamente a unidade à medida que as coisas que entram na forma sejam diferentes e, no entanto, unidas. Isso pode ser “pelo casamento do bem e do vero, em que quanto mais os dois são distintos, mais perfeita podem fazer uma unidade. É o mesmo em relação ao amor e à sabedoria. O que é indistinto é confuso, do que resulta toda imperfeição da forma.” (DP 4)

É prática comum traduzir pela significação, em vez de as palavras mesmas. Por exemplo, há três palavras gregas distintas em Mateus, que são traduzidas como “chorar” na tradução comum de João Almeida. A Doutrina Celeste processa essas palavras por três palavras distintas em latim. Seguindo esse princípio, Clowes, o primeiro tradutor da Palavra na Nova Igreja, traduz essas palavras usando três palavras distintas em inglês: “lamento”, “choro”, e “pranto”. Cada uma dessas palavras contém algo diferente no sentido interno. A fim de manter a distinção e, assim, manifestar o casamento do bem e da verdade mais claramente quando eles são usados ​​juntos na letra da Palavra, tentamos traduzir cada palavra nos idiomas originais de forma consistente. Esse princípio de tradução consistente é ensinado diretamente nos Escritos em muitos lugares (AC 566, 1259:2, AE 468, etc.)

 

No entanto, há momentos em que o sentido de uma palavra em português não envolve o mesmo sentido de uma palavra hebraica ou grega. Por exemplo, a palavra grega para “deixar” ou “sair” também significa “perdoar” ou “remeter”. Os significados estão claramente relacionados, pois o perdão é deixar algo ao lado, não imputando um mal a alguém. No entanto, é claro que precisamos usar pelo menos duas palavras em inglês diferentes para traduzir essa palavra grega para português. Devemos prestar atenção ao aviso dado aos tradutores do Diário Espiritual que se atêm às palavras em vez do sentido. (DE 2040)

Por outro lado, às vezes encontramos a situação inversa. Por exemplo, as duas palavras gregas, ναος (naos) e ἱερον (hieron), denotam um templo, e o português não possui palavras para distinguir as duas; portanto, usamos a palavra “templo” para traduzir ambas. As duas palavras gregas têm uma diferença de significado - hieron se refere a toda a estrutura, incluindo os tribunais, enquanto o naos se refere ao próprio santuário - então o sentido interno também é diferente. Para que essa diferença apareça para o leitor, colocamos um pequeno círculo depois da palavra templo° quando traduzimos naos. Nesse caso, os Escritos também consistentemente traduzem ambas as palavras como templum.

Tambem, a palavra grega χρονος (chronos), que significa tempo em si, e καιρος (kairos), que significa uma duração de tempo, são traduzidas como “tempo” (tempus nos Escritos). Mas adicionamos a marca na palavra tempo° ao traduzir cronos.

Gramática

 

Singular e Plural.

Na Sagrada Escritura, o plural é usado quando “são tratadas as coisas do entendimento”, e o singular quando são tratadas as “coisas da vontade”. (AC 712) “Uma coisa no singular envolve o bem; no plural, verdades”, “pois as verdades são muitas, mas o bem é um.” (AE 761, AC 10154)

O uso do singular e do plural serve como uma porta do capitulo anterior para este capitulo sobre gramática, pois o casamento do bem e da verdade se reflete maravilhosamente quando a Sagrada Escritura usa o singular e o plural juntos.

Os dois nomes Divinos mais comuns no Antigo Testamento fornecem o exemplo mais impressionante disso. O nome Jehovah está no singular e significa o Divino Amor, enquanto o nome Deus (Elohim), embora geralmente seja traduzido no singular, é na verdade uma palavra plural em hebraico. “Diz-se Elohim no plural, porque pela Verdade Divina se entendem todos os veros que procedem do Senhor.” (AC 4402: 5) Assim, “na língua original a palavra plural Elohim é usada para denotar Deus; pois as verdades são muitas, mas o bem é um.” (AC 10154) “Assim surge o nome ‘Elohim’ ou ‘Deus’ no plural, como na Palavra em quase todos os lugares. “(AC 6003)

Quando o assunto tratado é a vontade e o bem, e a igreja celeste, encontramos o nome Jehovah; quando o assunto é o entendimento e a verdade, e a igreja espiritual, o nome Deus é usado. De fato, como foi observado no capítulo anterior sobre repetição, algumas vezes histórias inteiras são repetidas, uma relacionada à verdade e a outra ao bem. Nesses casos, encontramos o nome Deus (ou Elohim) na história relativa ao espiritual ou à verdade, e Jehovah na história relacionada ao celeste ou ao bem (ver Gênesis 1 e Gênesis 2, bem como Gênesis 6 e Gênesis 7 e também AC 300).

É interessante notar que, embora “Elohim” seja plural, e isso seja importante para o sentido interno, ele assume uma forma verbal singular porque Deus é um.

Há outros casos em que a distinção entre singular e plural pode ser vista.

Na história dos dois anjos tirando Ló e sua família de Sodoma em Gênesis 19:17, vemos uma mudança do plural para o singular:

“E foi, quando eles os levaram para fora, que Ele disse: Escapa pela tua vida.” Aqui vemos uma mudança: primeiro, dois anjos (“eles”) tiram a família de Ló (“eles”) de Sodoma; então, o Senhor no singular (“Ele”) fala com eles (ou apenas com Ló) no singular (“tua”). Os Arcanos Celestes explicam a mudança da seguinte forma: “Aqui os ‘dois’ [anjos] significam o procedimento divino humano e santo do Senhor, como foi dito acima. Que estes são um é conhecido por todos dentro da igreja; e por serem um, também são nomeados no singular no que se segue ...” (AC 2329) Esse tipo de mudança do singular para o plural ocorre em toda a Sagrada Escritura. Esta revisão procura refletir isso sempre que possível.

 

Às vezes, devido a essa correspondência, encontramos lugares onde as regras normais, como a concordância em número entre o sujeito e o verbo é abandonada para acomodar o significado espiritual. Por exemplo, em Gênesis 35:26, lemos: “Estes são os filhos de Jacó, que lhe nasceu em Padan-Aram”. A aparente discordância entre sujeito e verbo é explicada da seguinte forma nos Arcanos Celestes: “Como todos esses juntos são agora ‘Jacó’, é, portanto, dito na língua original, ‘que lhe nasceu’, no singular.” (AC 4610).  Esta não é uma gramática hebraica normal (compare Gênesis 5:20, 23, 27, 31). Também temos a seguinte explicação de Gênesis 35:27: “Como o Divino em si, o Divino racional e o Divino natural são um no Senhor, diz-se, portanto, ‘onde também Abraham e Isaque peregrinou, no singular, e não peregrinaram, no plural. “(AC 4615) Algo semelhante ocorre em Gênesis 1:14, com uma explicação semelhante nos Arcanos Celestes 30.

 

O pronome de segunda pessoa

 

Por causa da correspondência do singular e do plural, quando o Senhor fala a um grupo de pessoas, Ele os trata no singular em algumas ocasiões e no plural em outras ocasiões. Nas línguas sagradas, a distinção entre o singular e o plural do pronome da segunda pessoa é expressa pelo uso de palavras diferentes. Nas traduções inglesas mais modernas, essa distinção se perde, mas as traduções mais antigas preservam essa distinção pelo uso das formas singulares, tu, tu e teu. Uma coisa boa do português é que mesmo na língua moderna a distinção entre você e vocês ainda esta’ presente.  Mas isso é mais fácil de ver com exemplos. No Sermão da Montanha, em Mateus capitulo 6, quando o Senhor nos ensina a orar, Ele primeiro diz: “tu, quando orares” (no singular), e nos orienta sobre o que devemos fazer quando oramos e por que devemos orar. Essas são coisas da vontade. Dois versículos depois, Ele diz: “vós orareis assim” (no plural) e nos dirige nas palavras que devemos dizer e nas ideias de nossa oração. Essas são coisas do entendimento.

Nos dez mandamentos, o Senhor diz: “Não terás … Não farás … , etc.” e no primeiro e grande mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus”. Aqui Ele está falando aos nossos corações e sobre nossa vida, por isso fala diretamente a nós no singular. Por outro lado, quando Ele está falando ao nosso entendimento, e às nossas ideias e palavras, Ele fala de maneira mais geral, para todos nós, no plural. Isso segue a regra geral dada a nós nos Arcanos Celestes, de que quando “se tratam das coisas do entendimento”, é usado o plural, e quando “se tratam das coisas da vontade”, é usado o singular. (AC 712)

Geralmente, usamos o inglês moderno nesta revisão de Kempton, mas mantivemos o uso das formas singulares, tu, ti, e teu, com as formas verbais que as acompanham, a fim de manter a distinção entre o singular e o plural por uma questão de sentido interno. Felizmente, com o uso e uma compreensão mais clara da significação espiritual de singular e plural, o que pode parecer remoto dará lugar à proximidade, e o que pode parecer formal se tornará familiar e coisa da afeição. Que proximidade e afeição são expressas pelo pronome singular pode ser visto em muitas outras línguas até hoje, como em português, na expressão, “eu te amo.”

Esperamos que, usando as formas do pronome singular, seja atingido o objetivo, que é refletir não apenas a distinção entre singular e plural, mas também a distinção entre o que é do amor e o que é da sabedoria, encontrado em todos os aspectos da Sagrada Escritura, e da qual o casamento do bem e da verdade é efetuado e manifesto.

Devemos também apontar o uso do arcaico “ye” em uma situação específica. Essa revisão geralmente usa “you” como o pronome da segunda pessoa do plural, mas no imperativo, onde é necessário mostrar que o sujeito é plural, “ye” é usado. Por exemplo, no Salmo 135: 1, dizemos: “Louvai o nome de Jehovah”. “Ye” soa melhor do que “you” neste caso. O inglês moderno tende a deixar o pronome de fora por completo (“bendizei o seu nome”), mas inserir “ye” mostra que a ordem é para o grupo (o entendimento), não para o indivíduo (a vontade). Outro exemplo de “ye” com o imperativo é visto no apelo do Senhor no início de cada volume dos Arcanos Celestes, de Mateus 6:33:  “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

 

Verbos na Língua Original

 

Uma das características mais marcantes da tradução de Clowes do Novo Testamento, que é a que usamos como texto base para os quatro Evangelhos, é sua estreita adesão às formas verbais no grego original. Isso é especialmente notável na maneira como ele traduz particípios. Por exemplo, em Mateus 9:22, encontramos as palavras: “Mas Jesus, virando-se e vendo-a, disse: Tenha confiança, filha, a tua fé te salvou.” (Ver AE 815: 4.) Outras traduções tendem a dizer algo como: “Mas Jesus se virou e, quando a viu, disse….” Clowes conheceu bem o grego, e fez uma escolha consciente de manter os particípios originais (“virando-se e vendo”), e seguimos essa prática. Quando comparamos a tradução na Doutrina Celeste, encontramos uma adesão semelhante para esse aspecto do idioma original (veja Matt. 6: 6 e AE 695: 5 e AC 5694: 4). De fato, o latim da Doutrina Celeste adere mais estreitamente às formas verbais gregas do que o próprio Clowes. Outro motivo importante para traduzir os particípios gregos como particípios é que ele transmite algo da atemporalidade do advento do Senhor.  Joao Almeida traduziu assim: “virando-se e vendo-a”.

A natureza eterna do advento do Senhor no Novo Testamento também é refletida pelo uso extensivo do tempo presente, mantido por Clowes e pelo latim dos Escritos. Em muitos lugares, onde esperamos encontrar um tempo passado para concordar com a definição e outros verbos, encontramos o uso do tempo presente, um recurso que é preservado na versão King James, e na tradução de Joao Almeida. Optamos por manter o tempo presente para refletir a presença contínua do Senhor em Sua Palavra.

Há ainda outro aspecto do tempo verbal em grego que reflete ainda mais diretamente a atemporalidade da Palavra do Senhor, e essa é a forma verbal chamada aoristo. O nome “aoristo” significa literalmente “sem limite,” embora seja geralmente usado para o pretérito, geralmente leva apenas o tempo dos verbos ao seu redor. Infelizmente, nem o latim das Doutrinas Celestes nem os verbos da língua inglesa ou portuguesa podem transmitir o senso de atemporalidade dessa forma de verbo grego. Mas saber que grande parte do Novo Testamento grego está escrito neste tempo “sem limite” pode nos ajudar a apreciar a natureza infinita e eterna do Advento e Glorificação do Senhor.

Quando consideramos o hebraico, descobrimos que ele também possui atemporalidade em seus verbos, que novamente não podem ser expressos totalmente nos idiomas inglês e português. Em relação a esse aspecto da língua hebraica, temos o seguinte ensinamento: “Cumpre saber que o sentido interno é tal que não tem qualquer conta dos tempos, o que também é favorecido pela língua original, na qual, por vezes, um e o mesmo vocábulo é explicável, seja em que tempo for, do mesmo modo que não distingue entre vocábulos. Assim  os interiores são manifestos mais claramente. Essa língua deriva isso do sentido interno, que é muito mais múltiplo do que se poderia crer; daí, ela não se deixa limitar pelos tempos e pelas distinções.”. (AC 618)

Algo dessa natureza atemporal da língua hebraica pode ser visto especialmente no nome Jehovah. Lemos no Apocalipse Revelado: “Aquele Que é, Que foi e Que virá” é  também o que se entende por Jehovah.  Com efeito, o nome Jehovah significa “Ele É”, e Aquele Que É ou o Ser Mesmo é também Aquele Que foi e Que virá, porque n’Ele o passado e o futuro são o presente. Daí vem que Ele é Eterno sem tempo, e Infinito sem lugar.” (AR 13; ver também AE 23) Assim, o Senhor, no Evangelho de João, para mostrar que era Jehovah, disse: “Antes que Abraham foi, Eu sou.”  (João 8:58)

Um exemplo da fluidez do verbo hebraico pode ser visto em Gênesis 3:22, quando o homem e a mulher comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal, e o Senhor disse: “O homem foi como um de nós conhecendo o bem e o mal. mal “. O verbo fui no latim da  Doutrina Celeste está no tempo pretérito. Isso reflete o fato de que o homem perdeu a semelhança de Deus ou a qualidade celeste que ele tinha a princípio, quando escolheu sua própria vontade sobre a do Senhor. (AC 298) Mas em outras partes dos Escritos, este versículo é traduzido: “O homem é como um de nós conhecendo o bem e o mal”, usando o tempo presente do verbo (est) e, neste caso, é usado para mostrar que o homem manteve a semelhança de Deus. (CL 132: 4) Assim, a forma verbal hebraica contém duas ideias em uma, enquanto são necessárias duas formas diferentes em inglês, português e latim para expressar essas duas ideias. No entanto, é importante notar que o significado comumente dado na maioria das traduções deste versículo, “o homem se tornou como um de nós conhecendo o bem e o mal”, não é apoiado na Doutrina Celeste, pois é contrário à explicação desse versículo contido nos Arcanos Celestes 298 - embora esteja de acordo com a mentira da serpente. Isso mostra como é importante traduzir a Sagrada Escritura à luz da Doutrina Celeste.

 

A Conjunção “E”

 

Uma leitura rápida do primeiro capítulo de Gênesis, dos Arcanos Celestes ou da Versão King James, ou da tradução de João Almeida não atualizada, revela algo sobre a natureza da letra da Palavra, e como ela se parece com quase todos os versos; de fato, cada frase está ligada ao próximo verso. ou frase pela palavra “e”. A Doutrina Celeste nos dá algumas razões para isso, ambas provenientes do sentido angelical ou espiritual interior. “Na língua original, o significado não foi inicialmente distinguido por pontuação, mas o texto era contínuo, imitando a fala celeste; e, em vez de sinais de pontuação, ‘e’ foi usado, e também ‘foi’ ou ‘veio a ser’. Essa é a razão pela qual essas palavras ocorrem com tanta frequência e por que ‘foi’ ou ‘veio a ser’. passe ‘significa algo novo. “(AC 5578)

No entanto, enquanto a palavra “e” ajuda a distinguir uma idéia da outra, também ajuda a uni-las. “No discurso dos anjos celestiais não há consoantes duras, e raramente passa de uma consoante para outra sem a interposição de uma palavra que começa com uma vogal. É por isso que na Palavra a partícula ‘e’ é tão frequentemente interposta, como pode ser visto por quem lê a Palavra no hebraico, no qual essa partícula é suave, começando e terminando com um som de vogal. “ (HH 241) E, de fato, a palavra “e” em hebraico é uma única letra, a semivogal “wau” costumava soar como u, que é prefixado à palavra seguinte, que não apenas suaviza as consoantes a seguir, mas também une as palavras como “o discurso dos anjos celestes [que] é como um fluxo suave, suave e contínuo”. (HH 241)

Traduções modernas, como a Nova Versão King James, e a tradução de João Almeida atualizada,  tendem a se afastar do uso repetido da palavra “e”. Eles podem traduzir as palavras hebraicas e gregas para “e” como “pois”, “então”, “portanto”, “agora” ou outras palavras, ou podem simplesmente deixar de fora. E’ importante observar que os Arcanos Celestes não segue essa prática, mas usa a palavra ‘e’ (et) repetidamente, mesmo que isso possa parecer à primeira vista simplista ou tedioso para o ouvido erudito. No entanto, percebemos que crianças pequenas, talvez devido à presença de anjos celestes, frequentemente usam esse estilo quando começam a escrever histórias. Também seguimos essa prática, que é a mesma que seguir o hebraico, o grego e o latim da Revelação Divina.

 

Estilo da Palavra

 

O estilo Divino

 

“A Palavra, na letra, aparece como um escrito vulgar, de um estilo estranho, não sendo nem sublime nem brilhante, como o são em aparência os escritos do século. Daí vem que o homem, que adora a natureza em lugar de Deus ou de preferência a Deus, e pensa por si mesmo e por seu próprio, e não pelo céu procedente do Senhor, pode facilmente cair no erro a respeito da Palavra, ter desprezo por ela e dizer consigo mesmo quando a lê: O que é isto? O que é aquilo? Será que isto é Divino? Será que Deus, cuja sabedoria é infinita, pode falar assim? Onde está a santidade deste Livro e donde vem ela, senão de uma Religiosidade e da persuasão que resulta dela?” (TCR 189)

“Entretanto, o estilo da Palavra é o estilo Divino mesmo , com o qual qualquer outro estilo, por mais sublime e excelente que pareça, não pode ser  posto em comparação. O Estilo da Palavra é tal, que o Santo está em cada  sentido e em cada palavra; e mesmo em certos lugares nas próprias letras; é por  isso, que a Palavra conjunta o homem com o Senhor  e abre o Céu. “(TCR 191)

 

Existem muitos outros lugares na Doutrina Celeste que falam do estilo Divino da letra da Palavra. Nelas, lemos que, do ponto de vista natural, “o estilo [da Palavra] é, na aparência, mais humilde do que o estilo adaptado à disposição do mundo”. Lemos que parece comum (vulgar), simples e absurdo, não bem trabalhado. Para o homem mundano, parece ser “escrito em um estilo tão simples e ao mesmo tempo obscuro em tantos lugares que ninguém pode aprender nada com ele”, e no estilo de um peregrino ou de um estrangeiro falando. (AC 855, 9086: 3, 9280: 3, HH 310, HD 261, WH 12, SS 1, 3, 8, TCR 189, SD 4757, AE 1065: 3, De Verbo 6) E as mesmas passagens dizem que a partir de nesta perspectiva natural, a Palavra não parece elegante, sublime, brilhante, nem excelente como o estilo dos eruditos.

 

Tafel e Clowes estavam bem cientes de ensinamentos como esse, e, portanto, suas traduções mantinham-se muito próximas ao estilo original do Antigo Testamento Hebraico e do Novo Testamento Grego. Em nossa revisão, mantivemos esse princípio. Na maioria das vezes, as palavras são muito simples e comuns, mas existem alguns lugares que parecem obscuros, ou coisa de estrangeiro, e que não são bem trabalhados. Em muitos casos, isso é simplesmente uma questão de estilo inglês ou portugues, e claramente esta revisao pode ter melhorias, mas em muitos outros casos a obscuridade do estilo vem do estilo da própria Palavra. De fato, temos a sorte de termos a Doutrina Celeste para nos guiar sobre qual é qual. Devemos reconhecer que Tafel e Clowes eram tradutores tanto da letra da Palavra quanto da Doutrina Celeste. Portanto, eles estavam bem cientes de como os próprios escritos traduziam o hebraico e o grego originais para o latim e, a partir disso, extraíram seus princípios de tradução para o inglês. Esperamos ser tão fiéis e diligentes quanto eles.

 

Imagens Fisicas e Naturais

 

A Doutrinas Celeste nos ensina que a letra da Palavra é escrita em um sentido meramente natural. Por exemplo, em Apocalipse 17, encontramos a palavra “reis” usada em vez da palavra “verdades”. (Veja AE 1061.) Nos é dada uma bela figura do Senhor no Salmo 23: “Jehovah é o meu pastor, nada me faltará.  Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.” (versos 1,2). E grande parte da Escritura Sagrada está escrita em histórias - histórias dos patriarcas, filhos de Israel e a vida do Senhor no mundo - para transmitir o poder do Senhor e a necessidade da obediência do homem. Temos a linguagem das parábolas e os atos de milagres quando o Senhor descreveu e mostrou o que são caridade e perdão. E nos é dada uma visão do mundo espiritual nas visões de João na ilha de Patmos, e nos profetas Daniel, Zacarias e Ezequiel.  Tudo escrito em linguagem natural e fisica.

 

Encontramos um uso similar de imagens no simbolismo, metáfora e alegoria da grande literatura. Mas na Palavra eles são correspondências das coisas espirituais, com a finalidade de conjunção, entre o mundo espiritual e o natural, entre o céu e a igreja, entre o próprio Senhor e todo homem. Como muitas vezes somos ensinados nas Doutrinas Celestiais, “Quem não conhece o sentido interno da Palavra, pode crer que tais expressões na Palavra são apenas comparações, tais como há muitas na linguagem habitual; mas na Palavra todas as coisas são representativos dos espirituais e dos celestes, e de genuínas correspondências, porque a Palavra desce do Céu, e pelo fato de descer de lá, ela é em sua origem o Divino celeste e espiritual ao qual correspondem as coisas que são do sentido da letra; dai é que as coisas pertencentes ao casamento celeste, que é a conjunção do bem e do vero, caem nas que são correspondentes, assim nas que pertencem aos casamentos na terra.  “(AC 4434: 6)

Também lemos no Apocalipse Explicado: “Sei que alguns ficarão admirados de que na Palavra sejam nomeadas ‘águas’ e não os veros da fé, quando, todavia, a Palavra deve ensinar ao homem sobre a sua vida espiritual. ... Mas cumpre saber que a Palavra, para que seja Divina e sirva ao mesmo tempo para o céu e para igreja, deve necessariamente ser natural na letra, pois, se não fosse natural na letra, não haveria por ela a conjunção do céu com a igreja, porque seria como uma casa sem fundação e como uma alma sem o corpo, pois os últimos encerram todas as coisas interiores e as fundamentam (vê-se acima, nº 41). O homem também está nos últimos e sobre a igreja nele está fundamentado o céu. Assim é, pois, que há tal estilo na Palavra. Por isso, quando o homem pensa espiritualmente pelos naturais que estão no sentido da letra da Palavra, ele é conjunto ao céu, com o qual não se pode ser conjunto de outro modo.”  (AE 71: 4; ver também AE 1061, 1066.)

Portanto, para manter a correspondência entre o que há no céu e o que está na terra, preservamos o mais fielmente possível as reais imagens concretas da Palavra. Por exemplo, quando Bate-Seba pede um favor a Salomão, ela lhe diz: “Só uma pequena petição te faço; não vire para tras minha face. “(1 Reis 2:20) Sabemos pela Doutrina Celeste que a face corresponde às afeições interiores do homem. A maioria das traduções traduz isso simplesmente: “Não me rejeita,” ou Não me recuse.” ,Mas, embora isso transmita o sentido geral do significado literal, a correspondência de “virar para trás” e “a face dela” está perdida. E mesmo no sentido literal, o apelo de Bathsheba às afeições é sentido de maneira mais poderosa quando as imagens concretas são retidas.

 

A Forma Humana

 

Como pode ser visto no ultimo exemplo, um dos exemplos mais frequentes de imagens fisicas na Palavra, especialmente no Antigo Testamento, é a referência à forma humana. Encontramos isso tanto nas histórias quanto nos profetas e nos salmos. Por exemplo, a gume da espada é chamada a “boca da espada” e são mencionadas as “cabeças” e “costelas” das montanhas, em vez do topo e dos lados. E na construção do tabernáculo, encontramos palavras como “coxas”, “costelas”, “mãos” e “ombros”, que se referem a diferentes partes da tenda e do mobiliário.

 

Como lemos nos Arcanos Celestes, “… todas as formas, pelas quais são representados os celestes, se referem a forma humana, e significam segundo a conformidade com ela. Daí se vê claramente agora a razão por que quando a Arca significa o céu onde está o Senhor, … as barras se referem aos braços no homem, e significam por conseguinte a mesma coisa que os braços; as argolas se referem gínglimos ou os entrançamentos onde se faz a conjunção dos braços com o peito, as argolas, as próprias eminências onde está essa conjunção; os lados [ou costelas]  …  significam a mesma coisa que a parte peitoral ou torácica do corpo, a saber, o bem, porque há aí o coração e o pulmão e o coração significa o bem celeste e o pulmão o bem espiritual, de onde é evidente que as argolas significam a mesma coisa que os gínglimos ou junturas do peito com os ombros e dos ombros com os braços, a saber a conjunção do bem com o vero, e que os ângulos significam a firmeza, porque aí se desenvolve a força do corpo que manifesta sua força e seu poder pelos braços.  “(AC 9496)

Um exemplo da necessidade de reter as imagens concretas da forma humana pode ser visto em Êxodo 21: 8, sobre uma filha que é vendida como empregada doméstica. A tradução de Joao Almeida tem: “Se ela não agradar ao seu senhor.” Mas nos Arcanos Celestes, encontramos a seguinte tradução e explicação. “‘Si má (ela é)  aos olhos do seu mestre, significa a afeição do véro segundo  o prazer natural e não concorda com o véro espiritual: vemo-o pela significação da serva, da qual se diz que ela é má, em que é a afeição segundo o prazer natural; e pela significação de má; quando  isso  se diz da afeição  respectivamente ao véro espiritual, em que é não concordar; pela significação de aos olhos, em que é na percepção; e pela significação do mestre, que é o véro espiritual. “. (AC 8995)

Existem muitas outras passagens de natureza semelhante que ilustram a necessidade de manter as imagens físicas do corpo humano na tradução, para que a correspondência com os céus possa ser completa, e assim a conjunção entre céu e terra pode ser fortalecida pelo leitura da Palavra. Pois cada parte da forma humana corresponde a uma sociedade no céu, e conforme a Palavra é lida, as várias sociedades se comunicam com a mente do homem e, portanto, com a raça humana. Lemos, por exemplo, que “aqueles que constituem a província dos rins e ureteres são rápidos em explorar ou procurar a qualidade dos outros - o que pensam e o que desejam.” (AC 5382) E para confirmar a natureza desses espíritos pela letra da Palavra, este artigo dos Arcanos Celestes continua da seguinte forma:

“Por essas explicações pode-se ver o que é significado quando, no Verbo, se diz que Jehovah experimenta e sonda os Rins e o Coração, e também que os Rins castigam,

como em Jeremias: “Jehovah! Que experimentas os rins e o coração!” XI. 20;

No Mesmo: “Jehovah! Que experimentas o justo que vês os rins e o coração.” XX. 12;

em Davi: “Tu que experimentas os corações e os rins, Deus justo!” Ps. VII. 10;

No Mesmo: “Jehovah! Sonda os rins meus e o coração meu.” Ps. XXVI 2;

No Mesmo: “Jehovah! Tu possuas os rins meus.” Ps. CXXXIX 13;

em João: “Eu sou Quem sonda os rins e o coração.” Apoc. II 23;

ali, pelos rins são significados os espirituais, e pelo coração os celestes, isto é, que pelos rins são significadas as cousas que pertencem ao vero, e pelo coração as que pertencem ao bem;”(AC 5385)

 

Em traduções modernas, como a versão New King James, a palavra “rins” não é usada, mas, em vez disso, recebem palavras como “mente” ou “partes internas”. Mas sem a palavra “rins” no texto, precisamos perguntar o que acontece com a comunicação pela Palavra entre os que estão na província dos rins no Macro Homem do Ceu e a igreja do Senhor no mundo. É por esse motivo que nossa revisão procurou restaurar e trazer de volta a forma humana que esta’ na Palavra, como é mencionada na língua original e revelada na Doutrina Celeste.

 

Estilo da Tradução

Estilo de ingles moderna

 

Em tudo as decisões mais difíceis ao fazer essa revisão das Escrituras Sagradas não foi ao respeito do estilo da Palavra, mas em relação ao estilo do inglês. Não há espaço neste livreto para discutir completamente a questão do uso do inglês moderno, [ou portugues moderno,] mas estamos bem conscientes de que essa questão é muito importante para muitas pessoas, na Nova Igreja e no mundo cristão em geral. No entanto, embora isso seja importante, não consideramos isso a razão pela qual é necessária uma tradução da Nova Igreja. Se fosse simplesmente uma questão de modernizar o inglês, ou portugues bastariam muitas traduções atuais. A razão para uma tradução da Nova Igreja é trazer, tanto quanto possível, a plenitude, santidade e poder da letra da Palavra, como base, continente e sustentaculo ao sentido interno, através do qual o homem se une ao Senhor. e o céu é aberto. (Ver Doutrina das Sagradas Escrituras, por toda parte.)

Para alguns, o estilo inglês mais antigo, embora reverente, parece muito distante, sublime e difícil de entender. Para outros, esse estilo inglês mais antigo está intimamente associado à santidade da Palavra. Ao trabalhar nesta revisão, encontramos entre nossos leitores uma grande variedade de pensamento e carinho em relação ao estilo do inglês. Alguns gostariam que fosse totalmente modernizado, outros prefeririam que ele fosse deixado no estilo de Clowes e Tafel, que é semelhante ao da versão King James. Optamos por modernizar em certa medida, mas de maneira a manter o estilo reverente e familiar, e acima de tudo, para manter as correspondências. Pois nossa preocupação real não é com o estilo do inglês, mas com o “estilo” da Palavra (AC 66).

Ao modernizar algumas coisas e não outras, percebemos que o estilo inglês parecerá diferente do que pode ser encontrado antes, na versão King James ou em traduções mais modernas. Isso dá ao texto uma mistura entre inglês mais antigo e mais moderno. Esperamos que essa diferença não chame a atenção para o próprio texto, mas para o sentido interno. Talvez se a tradução da Palavra tivesse sido modernizada gradualmente, mantendo as distinções da língua original, esse estilo pareceria mais familiar hoje. Na verdade, já estamos em certa medida acostumados a uma mistura de estilos, como nos contos de fadas, em Shakespeare, e também em muitos poemas e até em nossos hinos familiares. Por exemplo, cantamos as palavras “Ó Tu, cujo poder sobre os mundos em “preside”, mas quantos notaram essa mistura de inglês moderno (“preside” em vez de “presideth”) com o pronome mais antigo do Senhor (“Tu”)? É semelhante na canção familiar “Acorde, desperte”. No mesmo verso em que cantamos: “Whe wakes, she rises from her gloom” (não “waketh” e “se levanta”), também cantamos “Onde Tu tens nos ofereça com Ti.” Enquanto cantamos em comemoração ao casamento da Nova Igreja com seu Noivo, essas palavras não perdem reverência nem proximidade com o Senhor. É nossa esperança que uma mistura semelhante de inglês nesta revisão tenha o mesmo senso de carinho e reverência que essas canções familiares transmitem durante a adoração.  Em portugues, em geral, o estilo antigo da  tradução de Joao Almeida e’ mantido.

 

Variedade nas traduções da Palavra.

Em nosso trabalho nesta revisão, percebemos muito cedo que o Senhor indica uma variedade de maneiras de traduzir a Palavra. Para ilustrar, vamos considerar como o Senhor citou uma passagem do Antigo Testamento quando citada no Novo Testamento.

O primeiro e grande mandamento é um exemplo maravilhoso da variedade do Senhor em alcançar o homem. Em Deuteronômio, onde este mandamento é dado pela primeira vez em hebraico, encontramos as palavras: “Amarás a Jehovah teu Deus com todo o coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6: 5; ver AE 427: 8) No entanto, quando o Senhor se refere a esse mandamento no Novo Testamento, Ele o introduz no Novo Testamento de três maneiras diferentes. Em Mateus, Ele diz: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.” (Mateus 22:37) Em Marcos, ele diz: “Amarás o Senhor, teu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de toda a sua mente e de toda a sua força. “(Marcos 12:30) Em Lucas nos é dada outra variação:” Amarás o Senhor teu Deus da toda tua coração e de toda a sua alma, e de toda a sua força, e de todo o seu pensamento. “(Lucas 10:27) (E veja TCR 483:3 para mais uma variação.) A letra da Palavra contém muito nela que muitas vezes uma única tradução não pode transmitir o significado completo do sentido literal.

Isso também pode ser visto pela variedade de maneiras pelas quais a Doutrina Celeste traduz o hebraico e o grego da Sagrada Escritura. Para dar apenas um exemplo, podemos olhar para versículo 7 do Salmo 29. Esse versículo é citado sete vezes na Doutrina, mas com cinco maneiras diferentes de traduzi-lo no latim da Doutrina Celeste. Embora algumas dessas representações sejam semelhantes, duas são bem diferentes, mas o hebraico permite essa ambiguidade. Esse versículo diz que “a voz de Jehovah corta as chamas do fogo” e que “a voz de Jehovah corta como as chamas do fogo”. Então, de que maneira traduzimos esse versículo, quando ambas são válidas? Temos que escolher qual caminho colocar isso. Vemos novamente que, quando uma tradução é feita, mesmo na Doutrina Celeste, o significado completo do idioma original não pode ser totalmente trazido para outro idioma.

Esse tipo de duplo significado pode ser visto em outras partes da Sagrada Escritura, e é mencionado diretamente nos Arcanos Celestes ao explicar Gênesis 10, versículo 11: “Há um duplo sentido nessas palavras, a saber, que Assur saiu daquela terra. e que Ninrode saiu daquela terra para Assur, ou Assíria. É assim expresso porque ambos são significados, a saber, que o raciocínio relativo às coisas espirituais e celestes surge de tal adoração - que é que Assur saiu da terra de Shinar - e que tal adoração raciocina sobre coisas espirituais e celestes - que é que Ninrode saiu daquela terra para Assur, ou Assíria. “(AC 1185)

Com tanta variedade de tradução no Novo Testamento, e especialmente nos Doutrina Celeste, podemos ver que a Nova Igreja deve ter cuidado para não estabelecer apenas uma tradução como padrão, como outras fizeram. A Igreja Católica Romana traduziu o Antigo e o Novo Testamentos para o latim, uma versão chamada Vulgata. Essa tradução se tornou o padrão fixo por séculos e, da autoridade papal, tornou-se a única tradução da igreja. Na Inglaterra, logo após o estabelecimento da Igreja da Inglaterra, a Versão King James foi estabelecida como a Versão Autorizada em inglês. Embora fosse uma tradução reverente e razoavelmente boa, tornou-se tão fixa que até as tentativas anteriores da Nova Igreja de fazer mudanças para melhor, como as de Clowes, Tafel e Price, foram geralmente desconsideradas.

No entanto, também podemos errar na outra direção. Embora reconheçamos que nenhuma tradução única pode transmitir completamente o poder e a santidade da letra da Palavra e conter e apoiar completamente o sentido interno, devemos reconhecer que existem princípios de tradução que devem ser mantidos e que impedem muita variedade. Embora haja variedade na maneira como os vários Evangelhos apresentam o primeiro e grande mandamento, essas traduções ainda são bastante consistentes entre si, e sao traduções fieis ao hebraico original.  Essa consistência é vista na maneira como os Escritos traduzem as palavras hebraica e grega para coração e alma, não apenas nesse mandamento, mas em toda a Palavra. Isso contrasta marcadamente com outras traduções, muitas das quais traduzem a palavra coração como “mente”, “entendimento” e “sabedoria”, e a palavra alma como “vida” e até “eu”. A distinção entre coração e alma é a mesma que entre amor e sabedoria, pois a palavra alma na lingua original refere-se à respiração e aos pulmões, e, portanto, ao entendimento, e ao coração, à vontade. Haverá, e deve haver, variedade de traduções da Palavra, mas acreditamos que na Nova Igreja, essa variedade deve estar dentro dos limites que o próprio Senhor revelou agora em Sua Segunda Vinda. 

 

Punctuação, Marcações e Notas

Maiusculos

Adotamos a prática dos Doutrina Celeste de capitalizar não apenas os nomes do Senhor, mas também muitos dos substantivos que representam o Senhor, como Cordeiro de Deus, o bom Pastor, e o Menino. Mas quando esses substantivos simplesmente descrevem o Senhor, seguimos novamente a prática usual dos Escritos e não os capitalizamos, como por exemplo no Salmo 28, “Jehovah é a minha força e o meu escudo” (versículo 7). Ainda assim, há algumas variações, pois nem sempre foi uma decisão direta.

 

Outra questão muito importante da capitalização é a dos pronomes pessoais que se referem ao Senhor. Nesta revisão optamos por capitalizar esses pronomes, mantendo a prática firmemente estabelecida na Doutrina, seguida por Clowes e Tafel e outras traduções para o inglês, como a versão New King James. Em alguns casos, isso pode fazer a diferença na maneira como a Palavra é entendida. Por exemplo, em Mateus 3:16, lemos: “E Jesus, sendo batizado, saiu imediatamente da água; e eis que os céus Lhe foram abertos e ele viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e descer sobre Ele “. Sabemos pela Doutrina Celeste que foi João que viu o Espírito Santo descer como uma pomba sobre o Senhor (TCR 144), mas a Nova Versão King James, que também capitaliza pronomes referentes ao Senhor, tem sido o Senhor quem vê essa pomba. Sem nenhuma capitalização, permaneceria ambígua.

 

Tem sido argumentado que a Doutrina Celeste não é consistente na capitalização dos pronomes que se referem ao Senhor. Mas, examinando mais de perto, descobrimos que os pronomes pessoais (Eu, Tu e Ele) são quase sempre capitalizados, enquanto o adjetivo possessivo (meu, teu, seu) e o pronome relativo (que) são raramente capitalizados, e que a Doutrina em latim é consistente nessa prática. Eles até usam um pronome especial de terceira pessoa (Ipse) quando se referem ao Senhor, um que é diferente daquele geralmente usado, que é quase sempre maiúsculo para garantir que se saiba que esse é o Senhor.

 

Portanto, a consistência da capitalização de pronomes pessoais é bem estabelecido na Doutrina Celeste, o qual mantivemos nossa revisão. Optamos por capitalizar os pronomes pessoais (Eu, Tu, Ele) que se referem ao Senhor, mas não os pronomes relativos (quem etc.), em parte porque segue o latim mais de perto, mas também porque essa é a tradição nas traduções anteriores de Escritos, e é o estilo frequentemente empregado por Clowes e Tafel, bem como muitas traduções mais modernas da Sagrada Escritura.

 

Partimos da prática comum de capitalizar os pronomes referentes ao Espírito Santo. Os Escritos geralmente não capitalizam esses pronomes e, às vezes, mesmo as palavras “espírito santo” não são capitalizadas, pelo motivo de que o Espírito Santo não é uma pessoa separada, mas a presença do próprio Senhor.

 

Discurso direto e aspas


Devido à natureza do discurso direto nas Escrituras Sagradas, não usamos aspas. Muitas traduções modernas incluem aspas como forma de desencadear a fala direta. Isso pode parecer uma maneira simples de esclarecer o que realmente é dito por certas pessoas. Mas a natureza do discurso direto nas Escrituras Sagradas é frequentemente diferente da maneira como é usado na linguagem moderna. Temos uma idéia dessa diferença no seguinte ensinamento do Diário Espiritual: “O modo de falar na Palavra é natural, não artificial, como pode ser claramente aparente em muitas coisas; ou seja, em quase todos os lugares eles falam como se a própria pessoa falasse: não se diz que ele assim falasse, mas [é] como se ele estivesse falando, e assim por diante. “(SD 2631) Vemos isso especialmente no profetas, por exemplo em Ezequiel: “E veio a mim a palavra de Jehovah, dizendo: Filho do homem, dirige a sua face para os montes de Israel, e profetiza contra eles, e diz: Vós montes de Israel, ouvi a palavra do Senhor Jehovah: Assim diz o Senhor Jehovah aos montes, e aos montes, às canalizações e às ravinas: Eis que eu, eu mesmo, trarei sobre ti uma espada, e farei perecer os teus altos .”  (Ezequiel 6: 1-3) Podemos ver como é difícil usar aspas para mostrar fala direta, pois há pelo menos quatro citações uma dentro da outra. É especialmente difícil mostrar onde as aspas devem terminar. No entanto, devido ao estilo ou modo de falar na Palavra, é relativamente fácil ver onde começa o discurso direto e, de fato, muitas vezes uma citação começa com uma palavra hebraica específica que significa “dizendo”. Por isso, escolhemos marcar como direta discurso da maneira tradicional, como Clowes e Tafel, e a tradução de João Almeida, ou seja, usar vírgula ou dois pontos, seguidos por uma letra maiúscula.

Itálico


Itálico indica palavras inseridas, itálico com fonte pequena para palavras inseridas por nós e itálico com fonte normal para aquelas inseridas pela Doutrina Celeste. Durante séculos, os tradutores usaram itálico para indicar palavras adicionadas para ajudar no significado. Seguindo a Doutrina Celeste, tentamos manter essas palavras adicionais no mínimo. Pois essas palavras inseridas na verdade não contêm um sentido interno em si mesmas, mas muitas vezes auxiliam o sentido literal e, portanto, fornecem uma base mais firme para o sentido interno. Nesta edição, usamos um tamanho de fonte menor para essas palavras em itálico, para indicar as palavras adicionadas pelos tradutores ou revisores. No entanto, há momentos em que as próprias Doutrinas Celestiais inserem palavras, o que mostra que elas realmente são necessárias para que o significado seja pleno. Nesse caso, usamos itálico em tamanho normal. Um exemplo pode ser visto no capítulo 8 de Apocalipse, onde a palavra parte (pars) é encontrada no latim do Apocalipse Revelado, mas não no grego original, embora seja claramente entendida. Nessa situação, incluímos, quando possível, uma referência aos Escritos para mostrar onde essa palavra inserida pode ser encontrada.

 

Marcações


Marcações especiais no texto mostram ao leitor distinções importantes na lingua original. Ao comparar o latim dos escritos com o grego ou hebraico original, vemos uma relação individual muito consistente entre as palavras de cada um. Mas há momentos, mesmo na Doutrina Celeste, em que é necessária uma combinação de duas ou mais palavras para transmitir o significado de uma única palavra hebraica ou grega. Por exemplo, temos as palavras “criança..pequana”, mas em grego isso é uma palavra.  Ou “deliver. him .up”, mas no original deliver..up é uma palavra.  Para indicar que essas palavras são realmente uma palavra no original, inserimos um ponto no meio altura.. Como o sentido interno é expresso por cada palavra na lingua original, achamos melhor transmitir ao leitor os casos em que duas palavras em inglês devem ser consideradas juntas como uma ideia distinta. Outra situação surge quando a mesma palavra em inglês deve ser usada para indicar duas palavras bastante diferentes em hebraico ou grego. Por exemplo, na história do Senhor que alimenta os cinco mil, a palavra grega para as cestas usada para colocar os restos é κοφινος (cophinus no latim da Doutrina Celeste), mas quando Ele alimentou os quatro mil, a palavra para cestas é σπυρις (sporta em latim). Em vez de perder essa distinção no original, especialmente quando essas duas palavras são usadas em estreita proximidade, marcamos a palavra menos comum com um pequeno círculo após a palavra. Por exemplo: “Você ainda não considera, nem se lembra dos cinco pães dos cinco mil e quantas cestas você levou? Nem os sete pães dos quatro mil e quantos cestos° você levou? “(Mat. 16: 9,10)

Outro exemplo frequente dessa marcação é visto nas duas palavras muito comuns em grego para “e”, kai e de. Eles têm significados um pouco diferentes, de ter um senso entre “e” e “mas”. Não temos uma palavra em inglês para mostrar essa distinção; portanto, novamente aqui apresentamos a palavra de como “and°” (com um pequeno círculo), para distingui-la da palavra kai, que é apenas “e” (não círculo). Em nossas notas on-line, no site do Kempton Project, estamos adicionando notas para explicar essas diferenças no vocabulário nas linguas originais. Em alguns casos mais raros, há três ou até quatro palavras na lingua original que precisam ser traduzidas usando a mesma palavra em inglês. Nesses casos, usamos um triângulo para o terceiro▵ e um quadrado para o quarto▫. É nossa intenção que esses símbolos, como o itálico desta e de edições anteriores, não atraiam atenção indevida para si mesmos, mas para que melhorem e não prejudiquem. Esperamos que essas coisas sejam vistas como um reflexo do sentido interno da Palavra, embora compreendamos que não podemos apresentar a Palavra da mesma maneira que é apresentada no Céu. “É maravilhoso que a Palavra no céu esteja tão escrita que os simples a entendam com simplicidade e os sábios com sabedoria, pois há muitos pontos e marcas nas letras que, como foi dito, exaltam o significado, e a estes os simples não atendem, nem sequer têm consciência deles; enquanto que os sábios prestam atenção a eles, cada um segundo a sua sabedoria, até a mais alta sabedoria. [Nossa] Palavra é mesma como a Palavra no céu, mas isso é efetuado de maneira diferente. “(SS 72)


Notas de rodapé

 

Mantivemos de proposito as notas de rodapé no mínimo no livro impresso. Estabelecemos como nosso guia observar apenas as coisas que podem ser úteis na leitura devocional pessoal ou no culto em família. As notas de rodapé que incluímos são geralmente de quatro tipos: uma referência para uma citação do Antigo Testamento encontrada no Novo Testamento; uma tradução mais literal de uma palavra grega ou hebraica específica, quando consideramos necessário ser menos literal em nossa tradução; uma breve explicação de uma moeda ou medida hebraica, grega ou romana, ou o significado de uma palavra que deixamos na lingua original; e notas que ajudarão com a compreensão do sentido literal, geralmente com uma referência aos Escritos. Poderia ter havido muito mais notas de rodapé, relacionadas tanto ao vocabulário quanto a versos específicos. Existem algumas notas sobre o grego encontradas no Apocalipse Revelado e no Apocalipse Explicado, e sobre hebraico nos Arcanos Celestes.  Também há muitas passagens na Doutrina Celeste que falam diretamente sobre os nomes, raízes, gramática e sintaxe hebraica de palavras específicas e versos. E há muitos ensinamentos detalhados específicos que encontramos ao preparar esta revisão, que servem para indicar como certos versículos e palavras devem ser traduzidos. As notas de estudo mais detalhadas, das quais existem muitas, são encontradas no site do Kempton Project, http://KemptonProject.org.


Palavras da Língua Original

 

Nomes de pessoas e lugares

 

Seguimos a Doutrina Celeste na maneira como prestamos nomes próprios. O exemplo mais comum de palavras que mantivemos semelhantes ao hebraico e grego é o nome de pessoas ou lugares. Essa é uma prática comum em todas as traduções, mas às vezes tentamos tornar esses nomes mais próximos da lingua original, que é a prática da Doutrina Celeste. É por esse motivo que os nomes no Antigo Testamento, especificamente os nomes de lugares na Terra de Canaã e nos seus arredores, eram da maioria dos tempos antigos e vinham da língua angélica por causa da correspondência dos vários lugares com as coisas do céu. . Por exemplo, usamos o nome hebraico Suph sea, como é feito nos Arcanos Celestes e em outros lugares nos Escritos, embora incluamos uma nota de rodapé para que o leitor esteja ciente de que esse corpo de água é o que hoje é chamado de Mar Vermelho. E em vez de Mesopotomia, usamos o nome hebraico Aram-naharaim, que significa Síria dos dois rios. Mas, seguindo a Doutrina Celeste, descobrimos que também mantemos nomes conhecidos, como Egito e Síria, em vez de Mizraim e Aram. Frequentemente, descobrimos que a Doutrina Celeste indicará como nome uma palavra que a maioria das traduções traduzirá como uma palavra comum. Por exemplo, no cântico de Débora, em Juízes 5:10, a tradução de João Almeida tem “vos assentais em juízo, que andais pelo caminho,” enquanto os Arcanos Celestes o fazem, “sentando-se em Middin e andando pelo caminho. “(AC 2709:2, 2781: 6)

 

Nomes do Senhor


A Doutrina Celeste usa o nome Jehovah no Antigo Testamento, e é isso que fazemos. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, os nomes do Senhor são muito importantes. Somos ensinados que o assunto geral do sentido interno se reflete em que nome o Senhor é chamado naquele lugar. Vemos isso no Novo Testamento em relação aos nomes Jesus e Cristo. “Pelo nome” Jesus “, quando nomeado por um homem que está lendo a Palavra, os anjos perceber o bem divino; e por “Cristo”, verdade divina; e pelos dois nomes, o casamento Divino do bem e da verdade, e da verdade e do bem; assim, todo o Divino no casamento celeste, que é o céu.”  (AC 3004) E também o Senhor é chamado Mestre, enquanto Ele está no mundo como a Verdade Divina. Mas depois de Sua glorificação, quando Ele se torna o Amor Divino, assim como ao Seu Humano, ele é então chamado de “Senhor”. (AC 14) No Antigo Testamento, vemos uma distinção semelhante entre os nomes Jehovah e Deus. Como mencionado na seção anterior, no singular e no plural, o primeiro capítulo de Gênesis trata da regeneração do homem espiritual, e ali o nome Deus ou Elohim é usado. Mas no segundo capítulo com o sétimo dia, trata-se da regeneração do homem celeste, e aqui encontramos o Senhor chamado Jehovah Deus, ou Jehovah Elohim. Nesta revisão da Sagrada Escritura, seguimos a Doutrina Celeste para manter o nome de Jehovah por todo o Antigo Testamento. Por causa de sua santidade, esse nome raramente era usado pela Igreja Judaica no momento em que o Senhor veio ao mundo, e eles usaram o nome Senhor (Adonai). Por essa e outras razões, conforme explicado nos Arcanos Celestes (ver AC 2921), não encontramos o nome Jehovah usado no Novo Testamento, e a Igreja Cristã manteve a tradição da Igreja Judaica, usando o SENHOR por Jehovah na tradução do Antigo Testamento. Com o Segundo Advento do Senhor e a revelação do sentido interno da Palavra, o nome Jehovah foi restaurado na Igreja do Senhor na Terra e também na tradução do Antigo Testamento. Há apenas um lugar no Latin original da Doutrina Celeste, que sabemos, onde têm Senhor (Dominus), em vez de Jehovah, citando o Antigo Testamento. É uma citação que também é apresentada no Novo Testamento com o nome Senhor. No entanto, mesmo aqui, em sua propria cópia da Verdadeira Religião Cristã, Swedenborg riscou a palavra “Dominus” (Senhor) e a corrigiu para Jehovah. “E será dito naquele dia: Eis que este é o nosso Deus; nós esperamos por Ele, e Ele nos salvará; este é Jehovah, nós esperamos por Ele; exultemos e nos alegremos em sua salvação (Isa. 25: 8-9); [isso trata] da vinda do Senhor. “(AC 1736, ver também Doutrina do Senhor 6, 30, 38; AR 368, etc.)


Palavras hebraicas


Algumas palavras hebraicas são deixadas como transliterações, como os “dudaim” que Reuben encontrou. Por causa do poder das correspondências do hebraico, freqüentemente encontramos palavras hebraicas no Novo Testamento, mesmo que esteja escritas em grego. Por exemplo, vemos Aleluia, Messias e Amém. Quando as Doutrinas Celestiais traduzem o Antigo Testamento, elas também deixam muitas palavras no hebraico, simplesmente transliterando-as. Em parte, isso ocorre porque o próprio som do hebraico corresponde e se comunica com o céu mais alto. Mas é também porque muitas palavras são como nomes e ou não conhecemos os equivalentes em inglês ou simplesmente não existem. Lemos, por exemplo, sobre os “dudaim” que Reuben encontrou no campo. “O que os ‘dudaim’ eram, os tradutores não sabem. Eles supõem que sejam frutos ou flores, aos quais dão nomes de acordo com suas diversas opiniões. Mas de que tipo eram, não nos interessa saber, mas apenas o fato de que entre os antigos que eram da igreja, todos os frutos e flores eram significativos; pois sabiam que a natureza universal é um teatro representativo do reino do Senhor; e que todas as coisas em seus três reinos são representativas; e que cada coisa representa alguma coisa específica no mundo espiritual e, portanto, também cada fruto e flor. Que pelos ‘dudaim’ significa o casamento do bem e da verdade, pode ser visto a partir da série de coisas aqui no sentido interno; bem como da derivação dessa palavra na lingua original; pois deriva da palavra dudim, que significa amores e conjunção por meio deles.” (AC 3942)

Existem muitas outras palavras para plantas e animais que não podemos traduzir adequadamente. Exemplos são os pássaros impuros chamados ochim, tziim e iim, e o kikajon que cresceu e deu sombra a Jonas. Em certos casos, seguimos a orientação da Doutrina Celeste e usamos as palavras hebraicas originais em vez de tentar traduzi-las, porque não há palavras em inglês suficientes. Por exemplo, existem mais de cinco palavras para espinhos em hebraico e várias para cardos e urtigas.  Mas geralmente quando deixamos uma palavra no hebraico original, é porque é isso que os Doutrina faz e, nesses casos, incluímos uma nota de rodapé para explicar seu significado da Doutrina Celeste sempre que possível.


Unidades e medidas


As palavras para medidas não são convertidas em medidas modernas porque é importante manter os números originais, como “duas ou três medidas” em vez de “vinte ou trinta galões”. Outro grupo de palavras que deixamos na lingua original são as unidades, medidas, moedas e outras divisões exclusivas do hebraico ou do grego. Essa é geralmente a prática da Doutrina Celeste, mas isso também costuma ser feito em muitas outras traduções. Por exemplo, o homer e o efa são usados ​​para medidas de grãos e farinha, e hin e bath para medidas líquidas. Por dinheiro, temos o shekel e o talento, além de muitas moedas, como o stater, o didrachma, o dinarius e a mina. Em alguns casos em que as Doutrinas Celestiais traduzem essas moedas, o fazemos também, usando, por exemplo, um farthing (significando “um quarto”) e um mite (lepton em grego). Mantivemos a medida grega da distância como estádios, no entanto, em vez de usar o britânico furlong. Uma das principais razões para não alterar as unidades, para que possamos manter os números originais, pois os próprios números têm uma correspondência. Um exemplo ajudará a ilustrar: Em João 2: 6, a versão New King James tem “seis vasos d’água de pedra ... contendo vinte ou trinta galões cada. “Nós representamos isso como” duas ou três medidas “, porque os números no grego são” dois” e “ três “, não “vinte” e “trinta”. Para dar uma idéia do tamanho ou valor da medida ou unidade, especialmente quando não são familiares, incluímos notas de rodapé para ajudar o leitor.


Amém


Esta palavra é deixada como “amém” em vez de “na verdade”, “verdadeiramente” etc. etc., seguindo o claro ensino dos Escritos.  A palavra “amém” foi mencionada brevemente no início da seção sobre palavras hebraicas, mas pensamos que seria útil explicar mais completamente nossa decisão a respeito dessa palavra, mesmo em lugares onde ela não parece familiar.  A principal razão, é claro, é que é prática consistente da Doutrina Celeste manter a palavra hebraica “amém” sempre que ocorre no Novo Testamento grego. Deixar esta palavra como “amém” é ainda mais apoiada por vários ensinamentos dos Escritos, como no Apocalipse Explicado: “O Senhor chama a si mesmo o ‘Amém’, porque ‘amém’ significa a verdade, portanto o próprio Senhor, porque quando Ele estava em o mundo era a própria verdade divina, ou a própria verdade divina. Foi por esse motivo que Ele tantas vezes disse ‘Amém’ e ‘Amém, amém’, como em Matt. 5:18, 26; 6:16; 10:23, 42; 17:20; 18: 3, 13, 18; 24: 2; 28:20, e em João 1:51 .... “(AE 228: 3) O leitor de inglês está acostumado a usar” amém “quando segue uma declaração, como no final da Oração Dominical, e no final de certas dos Salmos, no final de cada um dos Evangelhos e no final do Apocalipse. A maioria dos leitores, no entanto, não espera encontrar essa palavra no início de uma frase. Mas podemos ver na seguinte passagem no livro de Apocalipse que “amém” pode terminar ou começar uma declaração: “E todos os anjos estavam ao redor do trono, e os anciãos e os quatro animais, e caíram diante do trono em seu rostos, e adorou a Deus, dizendo: Amém; bênção, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e poder, ao nosso Deus, por eras de eras; amém. “(Rev. 7:11, 12) Os Escritos explicam o seguinte:” Neste versículo, ‘Amém’ é dito no início e de novo no final; quando é dito no começo, significa verdade e daí confirmação; mas quando, no final, significa a confirmação e o consentimento de todos, que é a verdade. “(AR 375)

 

Apêndice I

 

Esta revisão é baseada nos seguintes textos:

Gênesis e Êxodo: Extraído da tradução em inglês dos Arcanos Celestes por John F. Potts

Leviticus até Deuteronômio e Jeremias até Malaquias: Faltando Novas Versões da Igreja desses livros , que eram semelhantes aos outros textos de base, editamos extensivamente o King James ou a “Versão Autorizada” da Bíblia

Josué até Reis: Os livros de Josué, Juízes, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis : uma nova tradução Convenção Geral da Nova Jerusalém, sob a direção de Louis H. Tafel. Publicado em 1909

Salmos: Uma nova tradução dos Salmos: preparada pelo comitê de tradução da Palavra, do conselho de ministros da Convenção Geral, sob a direção de Louis H. Tafel. Publicado em 1906

Isaías: Extraído de uma nova tradução, do hebraico, do profeta Isaías: juntamente com uma exposição do sentido espiritual das profecias divinas, das obras teológicas de Swedenborg, preparadas a partir de um manuscrito póstumo de John Clowes. Editado e publicado pelo Rev. John H. Smithson em 1860.

Os Quatro Evangelhos: Traduções do Rev. John Clowes, extraídos de seus comentários de Mateus, Marcos, Lucas e João, publicados pela primeira vez em 1805, 1826, 1823 e 1819, respectivamente.

Apocalipse: Extraído da tradução em inglês do Apocalipse Revelado por John Whitehead.
Esta revisão também se baseia em outros trabalhos de referência, como:

Summarium vocabularii in loca Scripturae Sacrae citata in operibus Emanuelis Swedenborgii theologicis: Louis H. Tafel, 1906 e as exaustivas listas de vocabulário hebraico-latino e grego-latino, nas quais o resumo se baseia , compilado no final de 1800 pelo Rev. Louis Tafel com a assistência de uma comissão do General Convenção. Esses vocabulários mostram como o latim da Doutrina Celeste traduz as palavras hebraicas e gregas do Antigo e do Novo Testamentos.

O Índice Geral das Citações das Escrituras de Swedenborg: editado por AH Searle e baseado no Índice Geral de Le Boys des Guys, publicado em 1859.

Programas de Computador: Nos últimos 30 anos, esses textos originais foram integrados, juntamente com uma compilação dos Traduções em latim das Escrituras na Doutrina Celeste, em um programa de pesquisa projetado especificamente para esta Revisão Kempton.

Há cerca de 18 anos, Roy Odhner desenvolveu um programa e banco de dados on-line que nos permitiram manter a tradução atual atualizada, integrar o trabalho de vários editores e também nos beneficiar dos comentários dos leitores.

Usando esses recursos, pudemos revisar e revisar as várias traduções listadas acima, com o objetivo de torná-las consistentes entre si. É claro que sempre há mais para ser feito, pois cada palavra da língua original em cada versículo da Sagrada Escritura contém verdades divinas além da medida. De fato, somos ensinados que, no conteúdo de apenas cinco versículos do sexto capítulo de Mateus, a Oração Dominical, “há mais coisas que o céu universal é capaz de compreender.” (AC 6619)

Os revisores: Rev. Stephen D. Cole e Rev. Andrew J. Heilman, com a ajuda de muitos outros (especialmente Hugh Brown, Dandridge Cole, Roy Odhner, Kate Pitcairn e Rev. Lawson Smith).

O site: visite http://KemptonProject.org para ver notas sobre a tradução dos versículos individuais e das muitas palavras hebraicas e gregas diferentes. Você também pode usar este site para nos enviar seus comentários, correções e sugestões, ou pode enviar para feedback@kemptonproject.org ou entre em contato conosco:

Kempton Project c/o KNCS PO Box 140 Kempton, PA 19529

 

 

 

 

 

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Sobre o curso

Cada palavra é como uma pedra preciosa dada a nós pelo Senhor; cada frase e verso são como uma jóia. Elas são lindamente arranjados para refletir e transmitir a luz do céu por dentro; e quanto mais uma tradução reflete esse arranjo e beleza, mais a glória do Senhor pode ser vista.

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