Curso nível - II

E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém que de Deus descia do céu. (Apoc. 21:2)

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A Nova Jerusalém
1 - Do Novo Céu e da Nova Terra (Prólogo)
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A doutrina da caridade, que é a doutrina de vida, foi a doutrina mesma nas Igrejas Antigas , e essa doutrina conjungia todas as igrejas e, assim, de todas fazia uma, pois se reconheciam como homens da igreja todos aqueles que viviam no bem da caridade, e eles eram chamados irmãos, por mais que divergissem além disso nos veros que hoje se dizem da fé. Nesses, um instruía ao outro, o que consistia uma de suas obras de caridade. E, também, não ficavam indignados se um não concordasse com a opinião do outro, sabendo-se que cada um recebe o vero na medida que está no bem. Como os da Igreja Antiga foram tais, por isso foram homens interiores; e como foram interiores, foram os mais sábios, porque os que estão no bem do amor e da caridade estão no céu quanto ao homem interno e, quanto a este, estão ali em alguma sociedade angélica que esteja em semelhante bem. Daí há a elevação de suas mentes para os interiores e, consequentemente, daí eles têm sabedoria, porque a sabedoria não pode vir de outra parte senão do céu, isto é, do Senhor pelo céu, e no céu há sabedoria porque ali se está no bem. A sabedoria é ver o vero pela luz do vero, e a luz do vero é a luz em que o céu está.. (NJDC. 9)

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2 - Do Bem e do Vero
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Pelo fato de o mal e o falso serem opostos ao bem e ao vero é evidente que o vero não pode ser conjunto ao mal, nem o bem ao falso do mal. Se o vero for adjunto ao mal, não é mais vero, mas falso, porque é falsificado. E se o bem for adjunto ao falso do mal, não é mais bem, mas mal, porque é adulterado. Contudo, o falso não do mal pode ser conjunto ao bem.. (NJDC. 18)

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3 - Da Vontade e do Entendimento
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A vontade no homem é o ser mesmo de sua vida, e o entendimento é o existir da vida daí, pois o que é da vontade se forma no entendimento e se apresenta à vista. (NJDC. 32)

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4 - Do Homem Interno e Externo
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Todo homem é interno e externo, mas é diferente nos maus e nos bons. O interno nos bons está no céu e em sua luz, e o externo está no mundo e em sua luz e esta luz, neles, é iluminada pela luz do céu. Assim, o interno e o externo neles agem como um só, como a causa eficiente e o efeito, ou como o anterior e o posterior. Nos maus, porém, o interno está no mundo e em sua luz, e na mesma luz está também o externo; por isso, ele nada vê pela luz do céu, mas somente pela luz do mundo, luz que por eles é chamada lume natural. Daí é que as coisas que são do céu estão para eles na escuridão, e as que são do mundo estão na luz. Por aí é evidente que o bom tem homem interno e homem externo, porém o mau não tem homem interno, mas somente externo. (NJDC. 37)

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5 - Do Amor em Geral
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O homem é absolutamente tal qual é o amor dominante de sua vida; por isto ele é distinto dos outros, segundo isto se faz o seu céu, se é bom, e se faz seu inferno, se é mau; isto é sua vontade mesma, seu proprium e sua natureza, pois é o ser mesmo de sua vida. Isto não pode ser mudado, porque é o homem mesmo.. (NJDC. 57)

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6 - Dos amores de Si e do Mundo
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O homem está no amor de si quando, nas coisas que pensa e faz, não tem em intenção o próximo, assim, não o público e ainda menos o Senhor, mas somente a si próprio e os seus. Consequentemente, quando faz todas as coisas por causa de si e dos seus, e, se por causa do público e do próximo, faz somente para aparecer.. (NJDC. 66)

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7 - Do Amor para com o Próximo ou Caridade
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Aqueles que têm o amor de si e do mundo como fim não podem sequer estar na caridade, pois nem sabem o que a caridade é, e não compreendem absolutamente que querer e fazer bem ao próximo sem o fim de recompensa é o céu no homem, e que nessa afeição haja tanta felicidade quanto a dos anjos do céu, a qual é inefável. Com efeito, acreditam que, se forem privados do deleite advindo das honras e das riquezas, nenhum deleite existe mais, quando, todavia, nasce pela primeira vez o deleite celeste, que o transcende infinitamente.. (NJDC. 105)

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8 - Da Fé
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Ninguém pode saber o que é a fé em sua essência a menos que saiba o que é a caridade, porque onde não existe a caridade aí não existe a fé, porquanto a caridade faz um com a fé, assim como o bem com o vero. Com efeito, aquilo que o homem ama, ou aquilo que lhe é caro, isso para ele é um bem; e aquilo que o homem crê, isso para ele é um vero. Daí é evidente que entre a caridade e a fé existe uma união semelhante à que existe entre o bem e o vero. Qual é essa união pode-se ver pelo que foi dito anteriormente a respeito do bem e do vero. (NJDC. 108)

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9 - Da Piedade
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Quem vive a vida de piedade e não, ao mesmo tempo, a vida de caridade, não presta culto a Deus. Até pensa em Deus, porém não por Deus, mas por si, porque em si pensa continuamente e não no próximo; e, se pensa no próximo, despreza-o se também não for tal. E também pensa a respeito do céu como recompensa. (NJDC> 124)

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10 - Da Consciência
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Os que não receberam a consciência neste mundo não podem receber a consciência na outra vida; por conseguinte, não podem ser salvos. A razão disso é que eles não têm um plano em que o céu influa e opere, isto é, o Senhor pelo céu, e os conduza a Si, pois a consciência é o plano e o receptáculo do influxo do céu. (NJDC. 138)

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11 - Do Livre
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Todo livre pertence ao amor, pois aquilo que o homem ama, isso ele livremente faz. Assim também, todo livre pertence à vontade, pois aquilo que o homem ama, isso também ele quer. E como o amor e a vontade fazem a vida do homem, também o livre a faz. (NJDC. 141)

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12 - Do Mérito
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Fazer o bem que é bem deve vir do amor do bem, assim, por causa do bem. Os que estão nesse amor não querem ouvir falar de mérito, pois amam fazer e nisso sentem felicidade, e, ao contrário, ficam contristados se se crê que o fazem por algo de si. (NJDC. 151)

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13 - Da Penitência e da Remissão de Pecados
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Os sinais de que os pecados foram remidos, isto é, removidos, são os seguintes: percebe-se prazer em prestar culto a Deus por causa de Deus e em servir ao próximo por causa do próximo, assim, em fazer o bem por causa do bem e em falar o vero por causa do vero; não se quer mérito por alguma coisa da caridade e da fé; foge-se dos males, como as inimizades, os ódios, as vinganças e os adultérios, e dos pensamentos mesmos com intenção a tais coisas e tem-se aversão a elas. (NJDC. 167)

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14 - Da Regeneração.
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O homem interno é regenerado primeiro pelo Senhor e, depois, o externo, e este por aquilo, porque o homem interno é regenerado por pensar as coisas que são da fé e da caridade, mas o externo pela vida segundo elas. Isto é o que se entende pelas palavras do Senhor:

“Se alguém não for gerado da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus” (Jo. 3:5);

a ‘água’, no sentido espiritual, é o vero da fé, e o ‘espírito’ é a vida segundo o vero.. (NJDC. 181)

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15 - Da Tentação
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Nas tentações se trata do domínio do bem sobre o mal ou do mal sobre o bem. O mal, que quer dominar, está no homem natural ou externo, e o bem está no espiritual ou interno. Se o mal vence, então o homem natural domina; se o bem vence, domina o homem espiritual. (NJDC. 190)

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16 - Do Batismo
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O batismo foi instituído para sinal de que o homem é da igreja, e para memorial de que deve ser regenerado, pois a ablução do batismo não é outra senão a ablução espiritual, que é a regeneração. (NJDC. 202)

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17 - Da Santa Ceia
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A Santa Ceia foi instituída pelo Senhor para que por ela haja conjunção da igreja com o céu, assim, com o Senhor. Por isso ela é a coisa mais santa do culto. (NJDC. 110)

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18 - Da Ressurreição
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A vida do homem após a morte é a vida de seu amor e a vida de sua fé. Daí, qual foi para ele o amor e qual foi a fé, quando viveu no mundo, tal permanecerá para ele a vida na eternidade.. (NJDC. 227)

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19 - Do Céu e do Inferno
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Os que recebem do Senhor o céu são os que têm o céu em si, pois o céu está no homem, o que o Senhor  também ensina:

“Não dirão: Eis que o reino de Deus está aqui, ou, está ali, pois eis que o reino de Deus está em vós” (Lc. 17:21).. (NJDC> 233)

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20 - Da Igreja
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Chama-se igreja onde o Senhor é reconhecido e onde há a Palavra, porque os essenciais da igreja são o amor e a fé no Senhor pelo Senhor, e a Palavra ensina de que modo o homem deve viver para que receba do Senhor o amor e a fé.. (NJDC. 242)

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21 - Da Escritura Santa ou Palavra
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A Palavra na letra não pode ser compreendida senão pela Doutrina proveniente da Palavra, formulada por alguém iluminado. O seu sentido da letra foi acomodado à compreensão dos homens, mesmo os simples, pelo que a doutrina da Palavra lhes deve ser por lâmpada. (NJDC. 254)

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22 - Da Providência
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Cumpre saber que existe a providência e a previdência; o bem é provido pelo Senhor, mas o mal é por Ele previsto. Uma coisa deve estar junto à outra [providência e previdência], pois o que vem do homem não é outra coisa senão o mal, e o que vem do Senhor não é outra coisa senão o bem. (NJDC. 275)

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23 - Do Senhor
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Há um único Deus, que é Criador do universo e Conservador do universo, portanto, que é Deus do céu e Deus da terra. (NJDC. 280)

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24 - Do Governo Eclesiástico e Civil
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Há dois tipos de coisas que devem estar em ordem no homem, a saber, as que são do céu e as que são do mundo. As que são do céu se chamam eclesiásticas, e as que são do mundo se chamam civis. (NJDC. 311)

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Sobre o curso

Por Jerusalém entende-se a Igreja mesma, quanto à doutrina; e isso, pela razão de que aí na terra de Canaã, e não em outra parte, estava o Templo, estava o Altar, faziam-se sacrifícios, portanto o próprio culto Divino; é Por isso que três festas em cada ano eram ai celebradas também, e todo varão dessa terra era obrigado a assistí-las; é portanto por isso que por Jerusalém, no sentido espiritual, é significada a Igreja quanto ao culto, ou, o que é a mesma cousa, quanto à doutrina, porque o culto é prescrito na doutrina e se faz segundo a doutrina. Se diz a Santa Cidade, a Nova Jerusalém descendo de Deus pelo Céu, é porque no sentido espiritual da Palavra, pela cidade (urbs) e pela cidade (civitas) é significada a Doutrina, e pela santa cidade a doutrina do Divino Vero, porque o Divino Vero é o que se chama Santo lia Palavra; se se diz a Nova Jerusalém, é por uma razão semelhante aquela pela qual a Terra é chamada Nova; porque, como acaba de se dizer, pela Terra é significada a Igreja, e por Jerusalém esta Igreja quanto a doutrina; se se diz "descendo de Deus pela Céu" é porque, todo Vero Divino, donde procede a doutrina, desce do Senhor pelo Céu.. (NJDC. 6)

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